Foto: Divulgação

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Formiga celebrou ao longo da última semana, seus 30 anos de atuação na promoção da saúde mental. A programação foi organizada em consonância com o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado em 18 de maio, e destacou o compromisso da instituição com um modelo de cuidado mais humanizado, inclusivo e livre de exclusões.

Durante toda a semana, diversas atividades foram realizadas para envolver usuários, familiares, profissionais da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e a comunidade. Oficinas, rodas de conversa, apresentações culturais e momentos de convivência marcaram a agenda comemorativa.

O encerramento aconteceu na última sexta-feira (16), com um almoço especial para usuários e trabalhadores da RAPS, em um clima de confraternização e valorização da trajetória coletiva construída ao longo das últimas três décadas.

Um dos momentos marcantes do evento, foi a homenagem às servidoras Sirleia e Neusa, que atuaram no serviço desde sua fundação, totalizando 30 anos de dedicação à causa da saúde mental. O médico Dr. Gilvan Antônio Nunes também foi homenageado e teve seu nome eternizado no espaço de convivência da unidade.

A coordenadora do CAPS, Betânia Braga, destacou a importância da celebração. “Celebrar os 30 anos do CAPS é celebrar a vida e reafirmar a nossa luta por uma saúde mental baseada no respeito, no afeto e na construção de vínculos. A luta antimanicomial é diária, e seguimos firmes em defesa dos direitos e da dignidade dos nossos usuários’’ afirmou.

O coordenador geral de Saúde Mental, Gabriel Nogueira, destacou a importância do CAPS na defesa da saúde mental no município. “Os 30 anos do CAPS de Formiga representam uma trajetória marcada por luta, dedicação e construção coletiva em prol da saúde mental no município. Desde sua fundação como NAPS, no início dos anos 1990, a cidade demonstra compromisso com o SUS e com um modelo de cuidado em liberdade, superando a lógica manicomial. Esse legado reforça a importância de uma atenção em saúde mental conectada com a comunidade, a cultura, o trabalho e os vínculos familiares, garantindo dignidade e cidadania às pessoas em sofrimento psíquico”, comentou.

A celebração reforçou os princípios da Reforma Psiquiátrica e a importância de políticas públicas voltadas para o cuidado em liberdade, com foco no acolhimento e na dignidade da pessoa em sofrimento psíquico.

 

Fonte: Decom/Prefeitura de Formiga

 

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