A partida entre Cruzeiro x Fluminense, da última terça-feira (12), no Mineirão, registrou a quebra de 281 cadeiras, sendo 21% no setor visitante e 79% nos demais setores.

O prejuízo para o clube mandante foi de cerca de R$ 30 mil. Além das cadeiras, outros atos de vandalismo, como quebras de vidros, fechaduras, vasos e portas, resultaram em cerca de R$ 25 mil de prejuízos, valor que também é arcado pelo mandante.

O Mineirão possui uma oficina própria para o conserto de cadeiras danificadas, mas a demanda está bem acima da capacidade do reparo, devido ao acúmulo de quebras dos últimos jogos. O trabalho de manutenção de cadeiras é contínuo.

Após cada partida, em uma primeira ação, as arquibancadas são vistoriadas e pedaços e peças precisam ser retirados para segurança dos torcedores no jogo seguinte.

O Gigante da Pampulha é um patrimônio público, pertencente ao Estado de Minas Gerais e administrado pela iniciativa privada. A depredação do patrimônio público é crime previsto no Código Penal, com pena de seis meses a um ano de detenção e pagamento de multa.

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