Economizar é mesmo preciso? Sim! Mas nem sempre! Dependendo da situação a frase como dizia minha velha avó; “a economia é a base da porcaria” acaba fazendo sentido. É também óbvio que esta é uma expressão idiomática e não deve ser entendida literalmente. Ela expressa a ideia de que a economia, ou a preocupação excessiva com dinheiro e bens materiais, pode ser a causa de muitos problemas sociais e individuais. Resumindo, entende-se que a economia deve ser vista como um meio, não um fim. E se não observado este parâmetro que em si só nos parece ser uma crítica ao sistema econômico que, em sua busca por crescimento e lucro, pode levar à exploração de recursos naturais, à poluição do meio ambiente e degradação da qualidade de vida. Enfim a frase “a economia é a base da porcaria” é uma expressão idiomática que critica a economia como um sistema que pode gerar problemas sociais, e que deve ser utilizada com cautela para evitar equívocos e mal-entendidos. Por que todo este introdutório? Já explicamos: tudo isto é para mostrar ao atual secretário de meio ambiente, que muitos dos males que hoje o afligem, se devem ao fato dele, em rede social, mas pública, haver se vangloriado de ter sido o responsável por uma economia, igualmente porca, de alguns milhares de reais. Eles deixaram de sair dos cofres públicos quando ele, suspendeu serviços essenciais e proibiu horas extras de funcionários mais que necessários para o desempenho, mesmo que mínimo, das atividades de responsabilidade de sua secretaria.
Soma-se a isto a infeliz coincidência de nosso calendário haver acumulado nestes meses iniciais do ano, inúmeros feriados ligados a sábados e domingos, todos eles prolongados pela adoção do festival daqueles tradicionais “pontos facultativos”. Isto resultou no acúmulo de lixo por toda a cidade, em especial nas zonas rurais ou naquelas tidas como turísticas e que receberam uma população flutuante de milhares de visitantes em tais dias. E aí, o acúmulo de lixo úmido e seco se deu e o caldo entornou. Ou melhor, o volume extrapolou o previsto para o acondicionamento nas caçambas. Assim sendo, as horas extras economizadas nestes quase cinco meses de governo, agora, serão insuficientes para custear a operação de limpeza que se não começar já, tornará insuportável o relacionamento entre a população e a administração pública.
E o que é pior: a isto temos que somar o grave problema resultante da falta de manutenção de veículos e máquinas, que, por aqui, nas regiões central e rural do município ou lá no Aterro Sanitário são indispensáveis e precisam, se a vontade for mesmo de se resolver o problema, rodarem ininterruptamente por algum tempo. E o pior é que elas, máquinas e veículos para funcionarem, dependem de seus condutores e assim sendo…
É senhor secretário, nos parece que o imbróglio está formado e fincado por aqui em bases sólidas. A cada hora, a cada dia, a questão mais se agrava. O volume de lixo e mato em vias públicas só crescem. Nós sabemos e bem, que a Gestão Ambiental, a Limpeza Urbana, a coleta, a separação e destinação final do lixo aqui produzido, assim como o cuidado com as árvores – (poda, plantio, manutenção) – a limpeza de córregos e rios e tudo mais que é de sua responsabilidade, são serviços a serem prestados ininterruptamente à comunidade. Mas, pra que isto ocorra, muito mais que recursos financeiros e materiais, é preciso que contemos com a boa vontade e os inestimáveis serviços dos colaboradores que também sabemos, fazem parte do rol de funcionários deste importante pasta.
Lembre-se disto ilustre secretário, chame-os para o seu lado e a nosso ver, o senhor terá dado um grande passo para começar a resolver os pepinos acumulados nestes quase cinco meses de governo (?). Vá em frente e boa sorte!