Apesar do presidente Lula não ter conseguido viajar à China por problemas de saúde, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e sua equipe, têm feito contatos importantes no oriente, fazendo a viagem render além das expectativas.
Com o objetivo de fortalecer as parcerias técnico-científicas para o aumento da produção sustentável, a equipe do Ministério visitou a Universidade de Agricultura da China (CAU) e à Syngenta Grupo China nessa terça-feira (28) na capital chinesa, Pequim. O ministro disse que gostou de conhecer os principais centros de pesquisa de agricultura da Ásia, a forma como pensam e se organizam. “Ganhamos excelentes referências”, disse.
Na CAU, considerada a segunda melhor do mundo na área, foi reforçada a intenção de fortalecer a cooperação técnica visando a segurança alimentar de ambos os países. Desde 2016 a instituição mantém parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e demonstrou a intenção de ampliar os programas de intercâmbio. A universidade chinesa conta com um corpo docente de mais de 2 mil profissionais e cerca de 25 mil estudantes de graduação e pós-graduação.
Com laboratórios de agronomia e medicina veterinária, a CAU promove pesquisas que podem auxiliar o Brasil no desenvolvimento de sua agropecuária. “Sabemos que a China caminha a passos largos em relação à edição gênica e o Brasil também dá os primeiros passos nesse desenvolvimento. Juntos podemos acelerar esse processo tão importante“, ressaltou o ministro durante encontro com o presidente da CAU, Sun Qixin.
Empresários e delegação também visitaram Syngenta
No mesmo sentido, a delegação brasileira, que também contou com a participação de empresários do setor, esteve na Syngenta Grupo China para conhecer as mais recentes pesquisas em melhoria genética.
O CEO do grupo Syngenta, Erik Fyrwald, parabenizou a eleição do presidente Lula, reforçando a importância de investimento no Brasil para seguir avançando na produção de alimentos sustentáveis para o mundo.
Na sede do grupo na China, a equipe do Mapa conheceu as técnicas de pesquisas que estão sendo desenvolvidas e também o selo MAP, que garante a rastreabilidade de diversos alimentos, assim como ocorre no algodão brasileiro, agregando valor à produção.
Fonte: Itatiaia