Um homem de 29 anos foi condenado a 92 anos de prisão por afogar seu filho de três meses em um balde de detergente e atacar sua esposa com uma barra de ferro. O crime ocorreu na residência da família em Lafayette, Indiana, nos Estados Unidos. O agressor colocou o bebê de cabeça para baixo no recipiente, fechou a tampa e deixou a criança morrer.

O homem, cumprirá 62 anos de prisão pela morte do filho Jacob e outros 30 anos pela tentativa de homicídio contra sua esposa , com as penas sendo cumpridas consecutivamente. Conforme reportado pelo Mirror, a sentença foi proferida após o réu se declarar culpado de uma acusação de homicídio na terça-feira (1º).

De acordo com a promotora adjunta do Condado de Tippecanoe, Elyse Madigan, o motivo do crime foi o desejo de “dar uma lição” à sua esposa sobre respeito aos homens.

“O réu queria ensinar a esposa e às mulheres uma lição. Você não pode desrespeitar um homem. O réu disse repetidamente que não se importava com as consequências. Ele não podia viver sem ensinar uma lição a ela, e não se importava se passasse o resto da vida na prisão, que é exatamente onde ele pertence“, afirmou Madigan.

Oficiais do Departamento de Polícia de Lafayette responderam a uma chamada de violência doméstica em um hospital no dia do crime, em 10 de agosto de 2024. A esposa de Moneus havia sofrido uma fratura no crânio após ser agredida com uma barra de ferro ou chave inglesa.

Após o ataque à esposa, Moneus fugiu com o filho, levando as autoridades a iniciarem buscas pela criança. O corpo foi encontrado apenas no dia seguinte.

Segundo a autópsia, o bebê morreu por asfixia após ser imerso no detergente, tendo engolido 100 ml do produto durante o processo de afogamento.

Após a condenação, Moneus, que fala crioulo francês, pediu desculpas pelo sofrimento causado através de um intérprete. No entanto, o juiz Steve Meyer do Tribunal Superior de Tippecanoe condenou severamente suas ações.

“Você matou seu próprio filho”, disse o juiz Meyer. “Não consigo pensar em um crime pior. Este é um dos assassinatos mais grotescos que já tive que ver. A ideia de colocar um bebê de três meses de cabeça para baixo em um balde de detergente é inimaginável.”

 

Fonte: O Tempo

 

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