Renata Cristina Carneiro, de 40 anos, foi morta em plena luz do dia nesta segunda-feira (25), em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, Minas Gerais. O suspeito do crime, ex-companheiro da vítima, confessou o assassinato à Polícia Militar (PM) logo após ser preso.

Segundo o suspeito, o relacionamento de cerca de sete anos teria sido marcado por episódios de traição. “Chega um ponto que a gente cansa. O crime foi motivado por traição”, afirmou. Ele também declarou que “a maior culpa do ser humano é levar um sentimento que ele não será capaz de cuidar”. Questionado sobre possíveis discussões no relacionamento, respondeu que isso era “coisa pessoal” do casal.

O homem relatou que foi até o local de trabalho de Renata e, com o consentimento dela, seguiram juntos até um matagal. Lá, ele aplicou um golpe conhecido como “mata-leão” e a asfixiou com as mãos. Em seguida, usou um caco de vidro encontrado no chão para feri-la no pescoço.

Durante a discussão que antecedeu o crime, o suspeito teria pedido que Renata conversasse com uma pessoa com quem ela teria se relacionado extraconjugalmente. “Você não faz tanta questão de falar que não fez nada [traiu]? Prova pra mim e conversa com o cara normal”, disse.

Ao ser questionado sobre arrependimento, afirmou que “ainda está muito recente”. “Claro que vai haver arrependimento. O de agora é de ter tirado uma vida. Agora, por um ponto: nem eu vou sofrer mais e nem ela.”

O corpo de Renata foi encontrado em um matagal e encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga após perícia. O suspeito foi preso e vai responder pelo crime de feminicídio. A Polícia Civil de Minas Gerais informou, em nota, que ele foi levado ao Sistema Prisional e está à disposição da Justiça.

Em respeito à memória da vítima, a clínica onde Renata trabalhava suspendeu os atendimentos nesta terça-feira (26). “Contamos com a compreensão de todos neste momento de luto”, informou a instituição.

Com informações do O Tempo

 

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