O Corpo de Bombeiros foi acionado na manhã desta quarta-feira (7) para capturar uma jiboia que estava no interior de uma clínica veterinária, na Travessa Duque de Caxias, bairro Belvedere, em Formiga.

O réptil, medindo aproximadamente 1,20 metro, foi localizado no canil da clínica onde foi capturado e, uma vez que não apresentava lesões, foi conduzido a uma área de mata nativa, na zona rural do município, onde foi devolvido à natureza.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as Jiboias (espécie Boa constrictor, Linnaeus 1758) são répteis da Ordem Squamata e estão incluídas na família Boidae, conhecida por ser a família das serpentes constritoras, e existem cerca de onze subespécies descritas na literatura. No Brasil são encontradas apenas duas subespécies de jiboia: a Boa constrictor constrictor e a Boa constrictor amaralis e são encontradas nos biomas: Floresta Amazônica, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

O nome popular Jiboia originou-se do Tupi-guarani, yi´mboya, e estas serpentes podem chegar a quatro metros de comprimento, porém é comum crescerem em média até dois metros. Elas possuem o corpo cilíndrico e ligeiramente comprimido nas laterais, evidenciando uma forte musculatura constritora.

Ao contrário do imaginário popular, as jiboias não são cobras peçonhentas, ou seja, não possuem presa inoculadora de veneno. Elas não são naturalmente agressivas ao homem, pelo contrário, estas cobras geralmente evitam a presença humana. Quando se sentem ameaçadas ou acuadas é que as jiboias se colocam em posição de defesa e pode expirar o ar dos pulmões com força produzindo um ruído característico, conhecido como “o bafo da jiboia”, que não é tóxico e nem causa manchas na pele do homem.

Fonte: Corpo de Bombeiros

Foto: divulgação Corpo de Bombeiros

 

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