A Justiça de Mato Grosso deu um ultimato de 10 dias para que a Eletrobras, a Copel e o governo do estado se manifestem sobre o plano de desativação da Usina Hidrelétrica de Colíder, localizada a 648 km de Cuiabá. A decisão foi tomada pela juíza Érika Cristina Camilo Camin, da 2ª Vara de Colíder, nesta quinta-feira (18).

A Eletrobras, por meio de nota, afirmou que vai responder dentro do prazo estipulado e garantiu que a usina segue sendo monitorada 24 horas por dia. De acordo com a empresa, a operação está estável e continua atendendo a todos os requisitos de segurança.

Apesar de tentativas de contato, o governo estadual não se pronunciou até a última atualização desta reportagem.

A Copel, que foi responsável pela construção da usina entre 2011 e 2019, transferiu a gestão da operação para a Eletrobras em maio deste ano.

Sobre a solicitação do Ministério Público para que fosse elaborado um plano de desativação da usina, a Eletrobras afirmou que já tomou todas as medidas de segurança necessárias tanto para os trabalhadores quanto para o meio ambiente. A empresa também se posicionou contra a concessão da cautelar pedida pelo MP, destacando que não vê razão para tal medida, e se colocou à disposição das autoridades.

Em um comunicado ao mercado financeiro na última terça-feira (15), a Eletrobras revelou que, desde a compra da usina, quatro dos 70 drenos do sistema apresentaram danos. Esses drenos são fundamentais para controlar a pressão da água sob a barragem e garantir a segurança da estrutura.

A situação tem gerado expectativa, pois a desativação de uma usina hidrelétrica envolve questões ambientais e operacionais delicadas. A pressão sobre os envolvidos deve crescer à medida que o prazo se aproxima.

Com informações do G1

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