Um levantamento realizado pela Fundação João Pinheiro entre os meses de junho e julho deste ano apontou que metade da população mineira não conta com serviços de tratamento de esgoto, o que corresponde a 10 milhões de pessoas expostas a riscos constantes de saúde.
Uma equipe servidores do Tribunal de Contas de Minas visitou 34 cidades para vistoriar os sistemas de saneamento básico e a participação do Estado e das agências reguladoras no gerenciamento do trabalho, com atenção voltada principalmente para as redes de esgoto, conforme explica o coordenador de Auditoria Operacional do Tribunal de Contas, Ryan Brenner.
“Na fase de planejamento foram coletadas várias informações e identificados atores responsáveis pela execução da política pública de saneamento do estado. O foco principal dessa auditoria são as ações de esgotamento sanitário, então essa ação busca entender os principais problemas que afetam a qualidade do esgotamento sanitário no estado de Minas Gerais, e por que os órgãos responsáveis ainda não ampliaram a cobertura do esgotamento sanitário no estado“, explica.
O novo Marco legal do saneamento determina que, até 2033, 99% da população deve ter acesso a água potável, e 90% dos dejetos devem ser direcionados a redes de coletas de esgoto.
Fonte: Itatiaia