O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encaminhou, nesta terça-feira (1º), pedido de informações ao Ministério de Minas e Energia (MME) para que o órgão apresente as medidas que tomará para assegurar a manutenção da cota 762 metros acima do nível do mar, na Represa de Furnas, localizada no Sul e Sudoeste de Minas Gerais.

O índice atingido, defendido pelos moradores da região e fundamental para o uso múltiplo das águas, é resultado do período chuvoso no estado e das ações do senador como a exigência da resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que limitou a vazão de água do reservatório. A última vez que o lago havia atingido essa cota mínima foi em julho de 2020.

Rodrigo Pacheco tem defendido que esse indicador seja mantido em Furnas, uma vez que é considerado por moradores, produtores e empresários da região como ideal para garantir a continuidade das atividades que geram renda e emprego no entorno. Diante disso, além de acionar o MME, Pacheco vai cobrar o posicionamento de outras instituições que também participam das discussões sobre o reservatório, como a ANA, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Eletrobras Furnas e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“O reservatório do lago de Furnas atingiu hoje a cota 762. Isso é fruto da quantidade de chuvas e também da resolução da ANA que limitou a vazão de água a 300 m3 por segundo. Agora, é preciso saber quais providências serão tomadas para garantir esse nível mínimo, que assegura o uso múltiplo das águas. Encaminharei pedido de informações ao MME e provocarei ONS, Furnas, ANA e para que se manifestem a respeito”, comunicou o presidente do Senado.

Pacheco destaca ainda que o Ministério de Minas e Energia precisa dar uma resposta célere aos mineiros sobre o assunto, uma vez que o tema já foi tratado em diversas ocasiões, inclusive em audiências públicas no Senado promovida por ele. A estimativa é de que cerca de 500 mil pessoas, em 34 municípios do estado, dependam das águas do reservatório por meio da exploração do turismo, da piscicultura e da produção agrícola.

Fonte: Assessoria Rodrigo Pacheco

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