Divinópolis registrou a primeira morte em decorrência da varíola dos macacos. A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou ao portal g1,nesta quarta-feira (26), que o homem de 33 anos era morador da cidade, mas estava internado em Belo Horizonte e morreu no sábado (22).

A SES-MG disse ainda que o paciente tinha comorbidades, mas não informou detalhes. Segundo a pasta, na cidade, foram registrados cinco casos da doença.

Entretanto, a Prefeitura de Divinópolis informou que são somente quatro casos confirmados: dois pacientes já curados da doença; outro em isolamento; e o homem que morreu no último sábado.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Vacina e medicamento liberados

A Anvisa aprovou no final de agosto a liberação para uso da vacina Jynneos/Imvanex contra a varíola dos macacos (monkeypox) e do medicamento tecovirimat para o tratamento da doença no Brasil.

Para conceder as aprovações, a agência analisou dados da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Agência Americana (FDA).

A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses, desde que não seja expressamente revogada pela Anvisa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o imunizante já está aprovado nos Estados Unidos, Canadá e União Europeia.

Fonte: G1

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