O vereador Wolkmar Menezes realizou duas visitas à Secretaria Municipal de Saúde de Formiga para acompanhar de perto a situação do transporte de pacientes, após receber denúncia sobre um possível abuso na terceirização do serviço.
Na tarde da última quarta-feira (3), Wolkmar se reuniu com o secretário de Saúde, Wender Oliveira, e com o diretor de Transportes, José Geraldo, para discutir as condições da frota e a demanda de deslocamentos realizada pelo setor no primeiro semestre de 2025.
Durante o encontro, foi apresentado o relatório de monitoramento da frota, que mostrou números expressivos. Entre os meses de abril e junho, foram realizadas 711 viagens, transportando 1.614 pacientes e 904 acompanhantes, atendendo a diversas demandas médicas, como consultas, exames, tratamentos e internações fora do município.
A frota da saúde atualmente conta com 37 veículos cadastrados, incluindo ambulâncias, vans, carros, motos, furgões e caminhonetes. Em janeiro de 2025, 59% da frota estava inativa, mas esse número caiu drasticamente até junho, quando apenas 13,5% dos veículos permaneciam em manutenção, reflexo dos esforços da gestão para recuperar e otimizar o serviço, o que representa mais veículos disponíveis para atender a população e a possibilidade de reduzir a necessidade de terceirização.
A média mensal de viagens foi de 237, com destaque para o mês de junho, que registrou o maior volume: 258 viagens e 654 pacientes transportados.
O vereador Wolkmar destacou a importância da fiscalização e da transparência:
“Mesmo quando tudo está sendo executado corretamente, o papel do vereador é fiscalizar. Os números apresentados são altos, o que mostra que o serviço é essencial. A terceirização, em muitos casos, é necessária para garantir o atendimento integral à população, e é regida por licitação, como pude comprovar”, afirmou.
A Secretaria de Saúde reforçou que o monitoramento contínuo da frota permite avaliar prioridades, prevenir falhas, e garantir o direito à saúde com mais dignidade e eficiência, especialmente para pacientes que dependem do transporte público para tratamentos especializados em outras cidades.
Fonte: Wolkmar Menezes