No último sábado (10), um servidor do IBGE em Minas Gerais foi agredido fisicamente durante atividades de atualização cadastral para as pesquisas econômicas realizadas pelo Instituto. Logo após o ocorrido, o trabalhador do IBGE, lotado em agência do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, procurou a Polícia Militar para registrar boletim de ocorrência. Os agressores teriam desconfiado da identidade funcional do representante do IBGE, apesar de ele estar identificado com colete e crachá institucionais.
O caso de agressão aconteceu três dias após a prisão de golpistas que supostamente se passavam por agentes do IBGE para aplicar golpes. Eles foram presos em Patrocínio, também no Triângulo Mineiro, mas teriam aplicado golpes se passando por agentes do IBGE também em outras regiões do estado. Infelizmente, não é a primeira vez que um agente de pesquisas do IBGE sofre hostilidades, ameaças e ataques.
Durante o Censo 2022, maior pesquisa do IBGE, recenseadores mineiros relataram casos de ofensas, agressões e racismo. Por isso, é importante explicar como cidadãos devem proceder para checar a identidade da pessoa que chega à sua casa ou estabelecimento.
Como identificar um agente?
Para conferir a identidade do/a pesquisador/a, basta pedir à/ao profissional seu número de matrícula e acessar o site respondendo.ibge.gov.br ou ligar no 0800 721 8181. Nesses dois canais, ao informar a matrícula do/a agente, será confirmada sua identidade funcional (e, no site, é possível conferir sua foto). IMPORTANTE: o IBGE não solicita a apresentação de documentos nem tira fotos de pessoas para nenhuma de suas pesquisas. Portanto, caso alguma pessoa faça esse tipo de pedido, não se trata de agente de coleta do IBGE.
Fonte: IBGE-MG