As exportações brasileiras de ovos, incluindo produtos in natura e processados, alcançaram 5.259 toneladas em julho de 2025, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume representa um crescimento expressivo de 304,7% em comparação ao mesmo mês de 2024, quando foram embarcadas 1.300 toneladas.

A receita obtida com os embarques em julho somou US$ 11,808 milhões, valor 340,9% superior aos US$ 2,678 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Com esse resultado, o acumulado das exportações entre janeiro e julho deste ano chegou a 30.174 toneladas, alta de 207,3% sobre as 9.818 toneladas exportadas no mesmo intervalo de 2024.

No aspecto financeiro, a receita total do ano até julho atingiu US$ 69,567 milhões, crescimento de 232,2% em relação aos US$ 20,940 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

Os Estados Unidos se mantêm como o principal destino das exportações brasileiras de ovos, com 18.976 toneladas embarcadas nos primeiros sete meses do ano — um aumento de 1.419% em relação a 2024 — e uma receita de US$ 40,7 milhões, alta de 1.769%.

Na sequência, os principais mercados são o Chile, com 2.562 toneladas (-27,9%) e US$ 7,533 milhões; o Japão, com 2.019 toneladas (+175,2%) e US$ 4,689 milhões (+163,3%); e o México, com 1.843 toneladas e US$ 8,135 milhões. Também se destacam Angola (889 toneladas), Emirados Árabes Unidos (1.677 toneladas), Uruguai (428 toneladas) e Serra Leoa (473 toneladas).

Apesar do desempenho positivo, a ABPA monitora possíveis impactos nas relações comerciais com os Estados Unidos. “Ainda não é possível prever o efeito das questões comerciais com os Estados Unidos sobre os embarques do produto, mas há uma perspectiva de eventual manutenção de fluxo, já que a demanda norte-americana pelo produto segue elevada frente à escassez do produto enfrentada naquele mercado”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Com informações do Itatiaia

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