Certamente é acreditando na manutenção da cota mínima (762) e nos investidores que atrairá, como ocorreu há cerca de três décadas, os quais por aqui se instalaram e permitiram o vertiginoso crescimento da região que hoje é conhecida como Balneário de Furnas, que o prefeito Eugênio Vilela tem incentivado de todas as formas possíveis, o incremento de ações capazes de recriar em Formiga, a cultura da exploração do potencial turístico que aqui existe.

Formiga, antes reconhecida como sendo o “Portal do Mar de Minas”, pode agora, com o incremento da política voltada apara o desenvolvimento, recuperar sua hegemonia regional, em especial, neste importante nicho capaz de movimentar muito recurso econômico e de atrair além de investidores, milhares de turistas.

Somos um município muito bem servido de acesso rodoviário. Estamos ligados a uma enorme área deste estado e do vizinho São Paulo pois, nos encontramos no entroncamento das rodovias 354 e 050. Distando a menos de 200 km da capital mineira e de importantes outras cidades como Divinópolis, Itaúna, várias do Triangulo Mineiro e de algumas de São Paulo como Ribeirão Preto e outras.

É hora de recuperarmos o que a má administração das Agências Reguladoras nos roubou quando desviaram nossas águas para atender a interesses outros que não são os nossos, os dos mineiros.

Porém, aqui não pretendemos dissertar sobre este triste evento (o desvio das águas) que, a nosso ver, se politicamente este Estado conseguir defender e se impor, disto resultará o cumprimento da Emenda Constitucional 106 que fixa a cota mínima do lago em 762. Com ela respeitada haverá no lago um volume capaz de permitir que neste e em grande parte dos 34 municípios lindeiros, haja a exploração racional das águas, fazendo de seu multiuso a atração para que aqui se implantem “n” formas de se gerar emprego e renda.

Eugênio, prefeito, que tem participado ativamente desta luta, através da Alago ou, pessoalmente empenhando seu prestígio junto às autoridades federais na defesa desta causa mais que justa, não tem perdido tempo, e hoje, por sua orientação, as secretarias e órgãos municipais afins, tem agido de forma a nos fazer crer que: finalmente, a indústria sem chaminés, a do turismo, ocupa lugar de destaque nesta administração e é vista como possível indutora de desenvolvimento e geradora de renda para este município se melhor e ordenadamente explorar a nossa extensa região lindeira ao lago, preservando-o, inclusive, ambientalmente.

A revitalização do CONTUR assim como a participação municipal de Formiga em Circuitos Turísticos e em outras iniciativas, inclusive do governo do Estado, além dos investimentos aplicados nas áreas ligadas à Cultura, quando se promove, patrocina ou se participa de diversos eventos e festivais, inclusive o do Peixe, são prova da guinada de rumos, acima comentada.

A região de Pontevila, assim como as de Albertos, Cunhas, São Pedro, Boa Esperança, Nova Zelândia e outras mais, em breve, serão sim, com uma pequena “maquiagem”, capazes de atraírem para a Cidade das Areias Brancas muitos recursos que logo se transformarão em milhares de empregos e em incremento da renda municipal.

A natureza hoje nos beneficia com a volta das águas no nosso lago. As terras férteis e as nossas várzeas que foram inundadas há mais de meio século, hoje, se bem olhadas pelo poder público, transformarão o prejuízo e a angustia de outrora, em lucro e alegria, agora e por muitos e muitos anos ainda. O prefeito, sendo político, professor e administrador, certamente sabe disto e não é à toa que tem apostado e investido nesta direção.

Porém, prefeito, hoje temos ainda um problema a ser resolvido. Ali na região de Pontevila o transporte público que deveria atender àquela promissora região, deixa muito a desejar. Não pode aquilo que se diz ser polo turístico, ficar sem o transporte que o liga à sede do município, e, exatamente, nos feriados e aos domingos.

Com um custo de R$ 17,00 por passagem para Pontevila, R$ 18,00 para Furnastur e R$ 28,00 para Boa Esperança, não há como se arcar com tal desembolso na ida e na volta, mesmo para funcionários que ali trabalham, ou também, pensando nos turistas de menor poder aquisitivo, para os quais a Câmara, inclusive cobra a criação de um acesso popular para o lago.

Mas isto é fácil de ser resolvido com a licitação do trecho e a imposição de regras legais para a operação do transporte público, (o que não existe hoje). Ou, quem sabe, visando amenizar o problema, sugerimos na reunião do CONTUR que seja permitido o uso de vãs (particulares) já que elas ficam ociosas nos sábados, domingos e feriados, ainda que excepcionalmente até que se encontre outra saída.

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