Pelo menos 110 pessoas morreram e 125 ficaram feridas nesta quinta-feira (5), em um ataque com drones a uma academia militar na cidade de Homs, na Síria, durante uma cerimônia oficial, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
O ataque não foi reivindicado imediatamente, mas o método utilizado na agressão é condizente com ações realizadas por grupos jihadistas que controlam parte do território sírio. A cidade de Homs se tornou um reduto de rebeldes após o levante pró-democracia de 2011 que deu início à guerra na Síria.
Após o ataque contra a academia militar, as forças governamentais bombardearam a região de Idlib, a última região controlada pelos rebeldes no noroeste do país, de acordo com relatos de alguns moradores. O OSDH relatou quatro civis mortos.
Bombardeio turco
A Turquia bombardeou nesta quinta (5), uma usina elétrica, uma represa, uma fábrica e vários locais petroleiros na província de Hasaka. A região é controlada pelas Forças Democráticas Sírias (FDS), uma coalizão dominada pelos curdos e apoiada pelos Estados Unidos.
Segundo um comunicado das forças curdas, “seis membros das forças de segurança morreram em um ataque” e “dois civis” que circulavam de motocicleta morreram em outro. O porta-voz das FDS, Farhad Chami, relatou uma nona morte.
EUA derrubam drone turco
Também nesta quinta (5), caças americanos F-16 derrubaram um drone pertencente à Turquia, aliada da Otan. O dispositivo era considerado uma ameaça potencial para as forças norte-americanas na Síria, segundo o Pentágono.
A Turquia alegou que o ataque foi uma resposta ao atentado no domingo (1º), contra o Ministério do Interior em Ancara, que matou dois policiais. A ação foi reivindicada pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que luta contra os turcos.
Fonte: G1