A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de Belo Horizonte realizou nesta quarta-feira (29) o teste de uma varredeira 100% elétrica no Centro da capital. O equipamento, avaliado em R$ 300 mil, tem capacidade de recolher até 40 toneladas de lixo por dia e pode substituir de 10 a 12 garis em um turno de oito horas, sem comprometer a eficiência da limpeza urbana.
Segundo o prefeito Álvaro Damião (União), a máquina foi trazida à cidade apenas para testes, e nenhuma aquisição definitiva foi feita até o momento. Para ele, a iniciativa busca integrar inovação tecnológica às práticas de limpeza, ao mesmo tempo em que reforça a necessidade de responsabilidade dos cidadãos em manter as ruas limpas.
“Estamos trabalhando para agregar tecnologia à limpeza e manutenção da cidade. Quanto mais limpa a cidade estiver, menos recursos teremos que investir. Para a cidade ficar limpa, é só jogar lixo no lixo”, afirmou o prefeito.
O chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana da SLU, Breno Seroa da Motta, destacou que o equipamento será testado em condições operacionais variadas, aproveitando a capacidade de sucção de partículas e folhas de diferentes tamanhos, por meio de uma mangueira acoplada.
“Queremos aprimorar o que é oferecido ao cidadão, garantindo, com o uso da tecnologia, mais agilidade e melhor qualidade à limpeza da cidade”, afirmou.
A varredeira apresenta características que a tornam adequada a cenários urbanos complexos: consegue limpar passeios irregulares, com declives e obstáculos, além de aspirar folhagens leves ou densas e diversos tipos de resíduos em diferentes níveis de dificuldade. Entre os destaques, estão a operação silenciosa, autonomia superior a 8 horas e capacidade de varrição de até 6.500 m²/h.
A Prefeitura de Belo Horizonte reforçou que a tecnologia não substitui os garis, mas funciona como um complemento à varrição manual, ampliando a eficiência e a qualidade dos serviços de limpeza na cidade.
Com informações do Hoje em Dia










