A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou nesta sexta-feira (19) novos pedidos de visitas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As solicitações foram relacionadas ao processo em que ele cumpre prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

Além da solicitação para realizar um encontro religioso em sua residência, os advogados reforçaram a necessidade de autorização para visita da deputada federal Caroline De Toni (PL-SC).

A manifestação evidencia a estratégia de Bolsonaro de alinhar sua agenda doméstica a práticas religiosas e encontros políticos, enquanto busca manter margem de manobra dentro das condições de sua prisão domiciliar.

Grupo de oração

No ofício, Bolsonaro requereu autorização para receber 17 pessoas em sua casa, entre lideranças religiosas e familiares, para a realização de um “grupo de oração”.

A lista inclui nomes como o bispo Robson Rodovalho e a missionária Ezenete Rodrigues, próxima da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O pedido é apresentado “em continuidade aos deferimentos anteriores” já concedidos por Moraes.

De Toni está prestes a dar à luz

Em relação à Caroline De Toni, a defesa de Bolsonaro lembra que o pedido para receber a parlamentar já havia sido protocolado, mas ainda aguarda apreciação e definição de data. De Toni, em estágio avançado de gestação, informou que só estará em Brasília em dias específicos: 23/9, 24/9, 30/9 e 1/10.

Segundo a defesa, após esse período, “justamente em razão da gravidez, não poderá mais realizar viagens para encontro presencial” com Bolsonaro. Por isso, os advogados pedem que a visita seja marcada dentro dessas datas.

Por fim, a defesa do ex-presidente reafirmou o compromisso com o cumprimento das restrições impostas pelo STF, destacando que todas as atividades realizadas em sua residência estão sendo previamente informadas ao ministro.

Com informações Poder 360

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