A Polícia Federal indiciou 15 pessoas por estelionato e uso de documento falso durante uma apuração contra fraude no benefício seguro-defeso em Minas Gerais. Segundo a PF, o prejuízo para a União foi de aproximadamente R$ 300 mil.

Entre as 15 pessoas estão os beneficiários e dirigentes da colônia, localizada emCristais. Os suspeitos foram indiciados pelos crimes de estelionato e uso de documento falso. O seguro-defeso é um benefício do Governo Federal concedido para pescadores artesanais durante o período de defeso de determinadas espécies.

A operação Tarrafa foi deflagrada em abril de 2021 e inquérito foi concluído nessa quarta-feira (26).

O inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público Federal e eles poderão cumprir até 11 anos de reclusão, se condenados.

A operação

A Polícia Federal afirmou que 23 pessoas foram investigadas, dentre elas estão os dirigentes de uma colônia de pescadores em Cristais. A PF apurou que 60% dos beneficiários que conseguiram condição de pescador artesanal e receberam o seguro-defeso, entre 2013 e 2020, não exerciam a função.

Além disso, os dirigentes da colônia sabiam e teriam fraudado documentos necessários para a solicitação do seguro-defeso. Foi constatado que o prejuízo para a União em relação aos indiciados foi de aproximadamente R$ 300 mil.

Durante a operação Tarrafa, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária; além da apreensão de documentos de pedidos de benefício dirigidos à colônia investigada. Na ocasião, os mandados foram cumpridos em Campo Belo, Aguanil e em São Paulo.

Fonte: Portal Campo Belo

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