No dia 7 de março, o blog Negócios do Esporte, comandado por Rodrigo Capelo, no ge.globo.com, noticiou que o City Football Group havia feito uma proposta de cerca de R$1 bilhão para adquirir 51% da porcentagem do clube-empresa que seria criado pelo Galo. O CEO do grupo, Ferran Soriano, foi quem negociou com os representantes do Atlético-MG e o nome do espanhol é um dos mais fortes no futebol atual. O Galo tem sido destaque na aposta esportiva LVBET, com a junção ao CFG, os torcedores só teriam motivos para comemorar.

Após deixar o Barcelona em 2008, Soriano se tornou o diretor executivo do Manchester City quatro anos depois e foi aí que começou a trajetória do espanhol em criar um dos maiores impérios do futebol. “Ele explicou que os clubes de futebol deveriam se inspirar na Disney, uma empresa que não se contentava em apenas produzir desenhos animados, mas também desenvolver parques de diversão e vender produtos diversos ao redor do mundo”, declarou Simon Chadwick, professor inglês especializado no marketing do esporte que recebeu Soriano em 2006, na Birkbeck University em Londres.

Com o apoio financeiro do sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan, membro da família real dos Emirados Árabes Unidos e dono do Manchester City, Ferran Soriano criou o conglomerado chamado City Football Group para, num primeiro momento, assumir o controle do City. Aos poucos, o conglomerado se tornou acionista minoritário ou majoritário de clubes nos quatro cantos do mundo.

O conglomerado também foi capaz de levantar fundos ao a participação de outras sociedades na fatia do bolo. O Abu Dhabi United Group possui 75,1% de participação no CFG, enquanto China Media Capital, Silver Lake e Veja FZ possuem 12,4%, 10,4% e 2,1%, respectivamente. Em 2019, a valorização do conglomerado bateu a casa dos 4,8 bilhões de dólares, de acordo com a imprensa britânica.

O valor agregado também se dá por conta dos clubes que o grupo comanda atualmente. Além do City, estão inseridos na bolha o New York City dos EUA, o Melbourne City da Austrália, o Torque do Uruguai, o Girona da Espanha, o Lommel da Bélgica e mais cinco clubes espalhados ao redor do mundo.

A França foi o último mercado que contou com o investimento do City. Em 2020, o Troyes foi adquirido pelo CFG após o grupo comprar as ações majoritárias de Daniel Masoni, antigo presidente do clube francês. Com Savinho sendo ligado ao clube francês como seu próximo destino e o interesse do grupo no Galo, a ponte entre Brasil e City nunca esteve tão próxima de ser construída.

COMPARTILHAR: