A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a ativação da bandeira tarifária vermelha no patamar 2 para o mês de agosto, o que significa um custo adicional de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O aumento ocorre em função da redução na geração de energia hidrelétrica, causada por chuvas abaixo da média em todo o país.

De acordo com Ahmed El Khatib, professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FECAP, o reajuste pode ter impacto tanto no orçamento familiar quanto nos índices de inflação do país. Para uma residência com consumo médio, o acréscimo na conta de luz pode chegar a dezenas de reais mensais, variando conforme os hábitos de consumo.

O especialista explica que o sistema de bandeiras tarifárias, implantado em 2015, trouxe mais transparência ao setor elétrico. “Ao contrário do modelo anterior, que repassava os custos extras apenas nos reajustes anuais, o sistema atual informa mensalmente sobre o valor real da energia, permitindo que o consumidor adapte seu consumo“, afirma El Khatib.

Para ajudar a reduzir os gastos, o professor recomenda medidas como utilizar máquinas de lavar na capacidade máxima, substituir lâmpadas incandescentes por LED, regular o ar-condicionado para 23°C e evitar deixar aparelhos em stand-by. Outras sugestões incluem aproveitar a iluminação natural, reduzir o tempo no chuveiro elétrico e conscientizar todos os moradores da casa sobre a importância de economizar energia.

Diante do aumento nas tarifas de energia, a adoção de hábitos de consumo consciente se torna essencial para minimizar o impacto no orçamento familiar. Além de aliviar as finanças domésticas, essas medidas contribuem para um uso mais sustentável dos recursos energéticos do país. A Aneel reforça a importância da economia de energia neste período de bandeira vermelha.

Com informações UOL

 

 

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