Trinta e seis leitos do Hospital das Clínicas (HC), em Belo Horizonte, estão desativados. A unidade de saúde da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), também suspendeu parte das cirurgias e exames.

O atendimento começou a ser reduzido há 20 dias após o início de uma greve dos servidores administrativos. Serviços essenciais não foram afetados pela paralisação, como a quimioterapia.

A paralisação começou no dia 1º deste mês. Conforme o HC, seis salas de cirurgia geral e oftalmologia foram fechadas. A unidade reduziu em 50% os agendamentos de ressonância magnética e procedimentos em urologia, e em 40% os de fototerapia e cirurgias dermatológicas.

O movimento não atinge a assistência de terapia intensiva, hemodiálise, quimioterapia, maternidade, e os atendimentos de urgência e emergência que caracterizam risco imediato.

A principal reivindicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes) é a volta do plantão 12h x 60h, que era realizado há mais de 30 anos na unidade e foi interrompido em 2020.

A categoria também pede aprovação imediata do pedido de jornada flexibilizada de 30 horas e melhores condições de trabalho.

De acordo com o Sindifes, as negociações continuam tanto com a direção do hospital universitário quanto com o governo federal. Não há previsão para o fim da greve.

A direção do Hospital das Clínicas da UFMG afirmou que mantém diálogo permanente com o sindicato para buscar soluções que minimizem os impactos da greve no atendimento à população.

 

Fonte: Hoje em Dia

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