A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou, na tarde desta segunda-feira (17), que é ‘prematuro’ dizer que o tiroteio ocorrido perto de uma agenda do candidato ao governo paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) em Paraisópolis, na capital, tenha sido um atentado, como tratou a campanha do ex-ministro.

Segundo o secretário de segurança pública, general João Camilo, as informações sobre o caso ainda são “absolutamente preliminares”, mas a hipótese de atentado não é tida como provável. O episódio ocorreu a cerca de 50 a 100 metros de onde estava Tarcísio.

“Nenhuma hipótese é dispensada, contudo, os dados que nós temos até agora, eu não considero esse fato que vá ao encontro do que o próprio candidato comentou, talvez ruído com a presença policial talvez intimidação”, disse.

Tarcísio de Freitas visitava um prédio de uma ação social em Paraisópolis, quando o compromisso precisou ser interrompido por volta das 11h40 após a troca de tiros. Nenhum membro da equipe do candidato ficou ferido e um homem foi morto durante o tiroteio.

“Na nossa opinião, ainda é prematuro, com os dados que nós temos, dizer isso [que foi atentado]. Eu entendo que a investigação vai ser ampla, mas essa hipótese ainda, entendemos o confronto, a presença policial, o ruído, é isso que nós entendemos”.

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que declarou apoio a Tarcísio no segundo turno, anunciou que pediu investigação do caso. Já o candidato bolsonarista afirmou, pelas redes sociais, que ele e sua equipe foram “atacados por criminosos”.

 

 

Fonte: O Tempo

COMPATILHAR: