Os testes positivos para sífilis saltaram de 31 em 2021 para 109 em 2022, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com o portal Tribuna Centro Oeste, isso indica que o número de registros mais que triplicou de um ano para outro. A doença é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e causada pela bactéria Treponema pallidum.
A sífilis pode apresentar várias manifestações clínicas, como as formas primária, secundária, latente e terciária. O período de maior transmissão ocorre entre os estágios primário e secundário da infecção. A transmissão se dá por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
O tratamento é feito com benzilpenicilina benzatina, uma droga com eficácia documentada e que evita a sífilis congênita durante a gestação.
Os sintomas da sífilis podem levar de 10 dias a 40 anos para manifestação. Inicialmente, a versão mais branda da doença é caracterizada pelo aparecimento de lesões no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca ou outros locais da pele). Essas lesões não provocam dor, coceira nem ardência e podem estar acompanhadas por caroços na virilha.
As formas mais moderadas incluem manchas, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. A sífilis latente, na fase assintomática, não tem sintoma ou sinal. Já a terciária, é a mais grave delas e pode gerar lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares, neurológicas e até provocar a morte.
O fim das restrições sanitárias em virtude da pandemia da covid-19 e a falta de uso de preservativos podem explicar a explosão de casos na cidade. O recomendado é que as pessoas com suspeita da doença ou após relação sexual sem proteção procurem uma unidade do SUS (Sistema Único de Saúde) para fazer o teste rápido (TR) de sífilis. Ele é prático e de fácil execução e o resultado geralmente é liberado em até 30 minutos.
Fonte: Tribuna Centro Oeste