O presidente Luiz Inácio Lula da Silva/PT recebeu, na semana passada, a obra de arte de Jesus Cristo crucificado totalmente restaurada.
De acordo com informações do jornal ‘O Pergaminho’, o trabalho de recuperação da escultura foi feito pelo formiguense Luiz Antônio Cruz Souza e outros profissionais do Cecor (Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais), que é um órgão complementar da Escola de Belas Artes da UFMG.
Luiz, que é professor, cientista, pós-doutor e vice-presidente do Cecor, foi o responsável por organizar a equipe de restauro da peça, que tem 1,5 metro. Em janeiro deste ano, após o ato de vandalismo que destruiu importantes obras de arte no Congresso Nacional, no STF (Supremo Tribunal Federal) e no Palácio do Planalto, em Brasília, o formiguense foi contatado pelo historiador do Palácio do Planalto, Cláudio Rocha Soares, para fazer o restauro da escultura de Jesus Cristo.
“Acabei de conversar agora com o historiador do Palácio do Planalto, Cláudio Rocha Soares, com quem eu já tinha trabalhado antes. O Cristo que foi danificado, por exemplo, foi restaurado por nós no primeiro mandato do presidente Lula, e o próprio Lula já falou que quer que o Cristo seja encaminhado novamente para nós para restauro, porque ele quer que o Cristo volte logo para sua sala no Planalto”, contou Luiz a jornal “O Pergaminho” no dia 11 de janeiro.
A escultura de Jesus Cristo crucificado fez parte do escritório de Lula durante os dois primeiros mandatos dele, entre 2003 e 2010. O presidente recebeu a imagem na semana passada.
O cientista formiguense
Luiz Antônio foi morador do Bairro do Rosário. É dono de um extenso currículo, que inclui formação em Química pela UFMG e mestrado em Química-Ciências e Conservação de Bens Culturais também pela UFMG, com trabalho experimental realizado no IRPA (Institut Royal du Patrimoine Artistique), em Bruxelas, Bélgica.
Ele é doutor com trabalho experimental no Getty Conservation Institute, em Los Angeles, USA, com pós-doutorado na Universidade de Perugia, na Itália. É professor do Programa de Pós-Graduação em Artes da UFMG e do Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável.
É coordenador do Laboratório de Ciência da Conservação, vinculado ao Centro de Conservação de Bens Culturais, e ao curso de Graduação em Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis, na Escola de Belas Artes da UFMG. Já foi orientador de 39 mestrados e 11 doutorados.
Fonte: Jornal ‘O Pergaminho’