O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nessa sexta-feira (13), pelas redes sociais, que é “inacreditável que em 2022, com todos os problemas que temos no país, ainda seja necessário defender a democracia dos diversos ataques”.

“A democracia é a única forma de convivemos de forma harmônica e avançarmos como Nação. Não há outro caminho aceitável”, acrescentou.

As publicações vão na mesma linha do discurso do senador na noite de quinta-feira (12), na abertura do Congresso Brasileiro de Magistrados, onde também defendeu a democracia.

Segundo Pacheco, é preciso haver um “fortalecimento das instituições”.

“Precisamos defender a democracia em tempos de atentados nocivos à sociedade brasileira. Temos que ter coragem para defender o nosso Judiciário e queria reafirmar aqui que eu respeito o Poder Judiciário do meu país”, disse.

Para o presidente do Senado, o país vive um ambiente de “ataques antidemocráticos, de arroubos que parecem populares para um determinado grupo, [mas que] na verdade são atentados muito nocivos à sociedade brasileira”.

As declarações acontecem em meio a novas suspeitas levantadas pelo presidente Jair Bolsonaro sobre o processo eleitoral. Ele vem reforçando a ideia de as Forças Armadas realizarem uma apuração paralela à do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a contratação de uma empresa privada.

Como resposta, presidente do TSE, ministro Edson Fachin, pontuou que o Tribunal aceita colaborações, mas a palavra final sobre o resultado da apuração é da Justiça Eleitoral. “Ninguém e nada interferirá”, afirmou.

Fonte: O Tempo

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