Pedro Rodrigues Filho, mais conhecido como Pedrinho Matador, foi assassinado por homens encapuzados neste domingo (5) no bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.

Conforme o “Hoje Diário”, um portal local, Pedrinho foi abordado e morto a tiros por alguns homens em frente à casa em que morava. A Polícia Civil foi acionada para periciar o corpo.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e atestou o óbito. A reportagem da Itatiaia entrou em contato com polícia de São Paulo e aguarda retorno.

Nascido em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, Pedrinho respondeu por 71 homicídios – no entanto, o número real de assassinatos pode ser ainda maior.

‘Tentaram me matar de todas as formas’

Pedrinho trabalhava como serviços gerais em uma clínica em Itanhaém, em São Paulo. Em série especial da Itatiaia sobre a vida do maior assassino do país, ele disse que queria “paz e sossego” e estava fazendo de tudo para não voltar ao crime. “Estou cansado, já estou com mais idade e tenho que seguir o caminho certo”, contou.

Perguntado sobre como era tratado na região, ele disse que nunca foi maltratado. “Me chamam para contar a minha história e eu explico que a criminalidade não vale nada”, acrescentou.

As tatuagens mais polêmicas, segundo ele, foram todas apagadas. Ele trazia no corpo frases, como, por exemplo: “Mato por prazer”, “Amor, ódio e vingança” e “Sou capaz de matar por amor”.

À época, Pedrinho contou que já tentaram matá-lo de várias formas. “Se não fosse Deus, não estaria nem conversando com você agora, porque já tentaram me matar de todas as formas. Como eu te mostrei, tenho o corpo todo furado e cortado de faca”.

“Eu não devo pecado para ninguém mais. Esse caminho não valeu a pena nem um pouco. Não ganhei nada com isso, só perdi, perdi juventude, não construí uma família, que é um filho, uma esposa. O diabo me tirou tudo, só não tirou a vida”, acrescentou.

Fonte: Itatiaia

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