O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quinta-feira (14), o julgamento de Thiago de Assis Mathar, segundo réu a ser julgado por participação nos atos violentos de 8 de janeiro.
Os ministros definiram uma pena de 14 anos de prisão pelo cometimento de cinco crimes: associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado, tentativa de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.
Natural de São José do Rio Preto, em São Paulo, ele foi preso pela Polícia Militar dentro do Palácio do Planalto – que foi depredado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O julgamento foi aberto com o voto do ministro relator, Alexandre de Moraes, que leu um resumo da denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra ele e pediu condenação a 14 anos de prisão – voto que foi seguido integralmente por Edson Fachin. Na sequência, a defesa de Thiago Mathar e o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, fizeram sustentação oral.
O ministro Nunes Marques votou para condenar o réu por dois crimes: dano e deterioração ao patrimônio. Cristiano Zanin também votou favorável à condenação, mas divergiu da pena atribuída por Moraes, defendendo pena de 11 anos.
Já o ministro André Mendonça votou pela condenação em quatro anos e dois meses por crime contra o estado democrático de direito, mas absolveu o réu dos outros crimes imputados a ele por falta de prova. Luís Roberto Barroso votou pela condenação a 9 anos pelos cinco crimes.
Fonte: Itatiaia