1 – Comissão diz que no cemitério não havia nenhuma ALMA VIVA
Durante visita ao Cemitério Parque da Saudade, a Comissão de Serviços Públicos Municipais presidida por Cabo Cunha e que tem Juarez Carvalho como relator e Luciano do Gás como membro, acompanhada pelo vereador Cid, segundo registrado em vídeo, lá não encontrou sequer, uma ALMA VIVA. Ainda bem, disseram alguns dos espectadores que habitualmente assistem o cineminha que é ofertado toda segunda ao final da reunião do Legislativo.

Imagem: reprodução frame
O portal entrou em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Humano e o secretário Anuar Teodoro Alves informou que todos os problemas apontados pelos vereadores no vídeo já foram resolvidos, como cadeados e chaves para os portões e portas, e lâmpadas foram substituídas, pois as que estavam no local foram furtadas por vândalos.
2 – Franqueza suicida
Fala de um leitor: “Eu juro que assisti uma pré-candidata, publicamente, confessar que é ‘doida’. Sei também que, assim sendo, não voto nela. E você?”.
3 – Inovando: Ambas de três
Os projetos que na Câmara, em sua maioria são analisados por três Comissões, acabam sendo divulgados durante a reunião plenária, como tendo sido aprovados por todas elas. Dúvida: 3 = ambas? O ambas segundo afirmam, se refere a duas comissões, ou será às três?
4 – Mais lixo desovado: triste sina!
Em 2.000 este jornal tornou público, durante o Encontro da Terra, realizado em Brasília, quando lá se reuniram para tratar de Meio Ambiente, representantes de mais de 60 países, a existência do crime de desova do famoso “LIXO FIAT” em diversos pontos de nosso território, contaminando, inclusive, nossas nascentes. O escândalo internacional, nos rendeu (ao município) o prêmio Green Meeting of America. Certamente foi aquele, o primeiro e grande grito desta cidade contra esta prática criminosa de descarte de lixo irregular em nosso solo.
A partir daí, a população e as próprias autoridades locais passaram a observar com mais cuidado esta questão e, inclusive, aqui se inaugurou o primeiro e mais moderno Aterro Sanitário deste Estado.
15 anos mais tarde, novo susto: uma grande quantidade de tecidos descartada irregularmente na comunidade de Papagaios foi descoberta. A Polícia Militar agiu, o MP também e descobriu-se que o infrator era exatamente uma empresa constituída para promover a recolha e fazer o descarte correto dos materiais oriundos (como sobra) das nossas diversas facções.
Talvez estes dois problemas tenham sido os que chamaram maior atenção. Isto em razão do enorme volume de material descartado. Mas, infelizmente, ainda hoje, o que mais se constata nas “quebradas” é a existência de criminosos e inescrupulosos que insistem em atacar a natureza, talvez na certeza de que a impunidade é a grande emuladora desta burrice. Atentam eles, contra a nossa e a vida de seus descendentes, se é que eles os tenham…
Tivemos ainda problemas nos antigos lixões de Padre Doutor e naquele próximo ao entroncamento da MG-050 com a BR-354; o fogo subterrâneo no lixão do Maringá onde o gás metano acumulado no subsolo explodiu e outros eventos como o que recentemente ocorreu ali, próximo ao bairro Água Vermelha. Tudo resultado de decisões erradas, inclusive das autoridades que não cumpriram a lei quando permitiram tais descartes nos referidos locais.
Agora, novamente, a Câmara após vistoriar uma fazenda pública onde a Prefeitura descarta corretamente o material orgânico (resultante de poda e capina) – descobriu que, com ou sem autorização, algumas empresas e/ou particulares tem ali descartado material inadequado e, sabidamente, proibido por lei. A Polícia Ambiental e o MP já estão cuidando do inquérito e ao que se sabe, as punições dos infratores (criminosos do ponto de vista da legislação ambiental), devem estar a caminho.

Foto: divulgação/Câmara
Tomara que ela ocorra mesmo e seja amplamente divulgada. Só assim para nos livrarmos da velha pecha, (afirmativa e vexatória) de que, “Formiga era uma espécie de “penico do mundo”. Isto em 2000, já que tudo que sobrava em certas indústrias mineiras e em algumas de São Paulo e precisava ser descartado em aterros controlados e licenciados para tal, era consumido por aqui e na região. Tal material era queimado nos fornos de barranco ou, quando não serviam de combustível, era destinado para aterrar as voçorocas que, com um pouco de terra acima do lixo enterrado se transformavam em pasto após a semeadura de capim. Logo, se a merda não podia ficar por lá, que viesse para Formiga! Aqui alguns espertalhões sabiam como consumi-la, e quem sabe, ainda obtinham algum lucro.
E o pior, é que tudo isso acontecia, se não com a ordem, ao menos com a ajuda de alguns que eram eleitos, exatamente, para cuidarem de nosso município! Se algum deles prevaricou, pelo menos agora, depois de muito tempo, a Câmara, quem sabe, ainda em tempo, tornou público o que descobriu, sabe-se lá, quando. Menos mal!