Ao lado de Lula e Silveira, Zema critica Cemig

Ao lado de Lula e Silveira, Zema critica Cemig
crédito: Reprodução/YouTube

O governador Romeu Zema (Novo) afirmou nesta quarta-feira (13), ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que Minas sofre com a falta de energia porque a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) esqueceu do estado no passado.

“Minas sofre com a falta de energia elétrica porque, infelizmente, nós tivemos uma empresa que foi investir em todo o Brasil, exceto Minas Gerais. A Cemig é Companhia Energética de Minas Gerais e hoje 100% dos investimentos são realizados dentro do estado”, afirmou.

A empresa é alvo de um projeto de privatização por parte do governo estadual e o titular do Ministério de Minas e Energia é Alexandre Silveira (PSD), desafeto de Zema e que também participou do evento.

A declaração aconteceu durante inauguração da última fase do Complexo Mineroindustrial da Eurochem, em Serra do Salitre, no Alto Paranaíba. Os políticos fizeram uma visita à nova planta de operação antes da solenidade.

Também estão presentes o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB); o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo); e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro (PSD).

Para recebê-los, foi montada uma estrutura com capacidade para 400 convidados. A grande tenda, que está localizada entre as áreas administrativa e operacional, conta com sala para a presidência, sala VIP, centro de T.I., área de convivência e duas cabines de imprensa.

De acordo com o Estado de Minas, a nova fase representa um momento importante para a EuroChem, fabricante de capital russo com sede na Suíça, pois vai integrar as operações da extração do fosfato à produção de fertilizantes dentro do Complexo, após dez anos sendo de construção – anteriormente, o projeto pertenceu a outras duas empresas. Já a mina a céu aberto, com um ciclo de vida de 25 anos, existe desde 2018.

Com investimento próprio de US$ 1 bilhão no projeto, a fabricante traçou como meta produzir 1 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados por ano a partir de 2025 – e metade disso até dezembro.

Fonte: O Tempo

 

 

COMPARTILHAR:

Sobre o autor

Gleiton Arantes

Graduado em Comunicação Social, habilitação em jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Acredita na importância da mídia na vida do cidadão para a formação de opinião. Acompanha as principais notícias em TV, sites jornalísticos, blogs e jornais impressos.