O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) arquivou a investigação sobre o caso Klara Castanho. De acordo com a entidade, não se constatou a participação de um profissional de enfermagem em relação ao vazamento de informações sigilosas sobre a paciente.
A investigação foi aberta depois que a atriz, então com 21 anos, confirmou publicamente que era ela a dona de uma triste história reverberada pelo jornalista Leo Dias e pela influencer Antonia Fontenelle. A artista foi obrigada a revelar que foi estuprada, ficou grávida e entregou a criança para adoção após o nascimento. O parto teria acontecido no Hospital Brasil, em Santo André (SP).
“O Coren-SP seguiu todos os ritos processuais, solicitou documentos à instituição hospitalar e convocou os profissionais do plantão à época do fato denunciado, colhendo depoimentos, porém as provas analisadas não comprovaram a participação da enfermagem no vazamento das informações. A atriz foi procurada através de sua assessoria para apresentação de sua versão dos fatos, porém não se manifestou”, afirmou o órgão.
Embora o processo tenha sido arquivado por ausência de provas, o Coren-SP afirma que isso não significa que o crime não tenha ocorrido. “Por isso, permanece à disposição da atriz, caso seja de seu interesse prestar diretamente ao conselho informações que possam complementar as investigações realizadas até o momento”, disse o conselho.
Fonte: O Tempo