O lançamento da pré-candidatura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), à Presidência da República está marcado para o dia 16 de agosto, em São Paulo. A cerimônia ocorrerá no Amcham Business Center, com capacidade para até 1.200 pessoas. Até a manhã de sexta-feira (1º), os ingressos já estavam sendo comercializados no quarto lote, ao valor de R$ 100.

A divulgação do evento é feita por meio de uma página oficial do Partido Novo, onde são direcionadas críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT), tanto à gestão do ex-governador Fernando Pimentel em Minas quanto ao atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em trecho publicado, o partido afirma que “o Brasil está quebrado, mesmo com os impostos subindo o tempo todo” e defende que “o que deu certo em Minas vai dar certo em todo o Brasil”.

Antes do evento, Zema tem encontro agendado com o presidente da Argentina, Javier Milei, no dia 13 de agosto, durante o “President’s Day”, também em São Paulo. A reunião deve contar com a presença de outros governadores cotados para disputar a eleição presidencial de 2026, como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ratinho Júnior (Paraná) e Ronaldo Caiado (Goiás). A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada ao portal Aparte pelo presidente estadual do Novo em Minas, Christopher Laguna.

O Partido Novo oficializou o lançamento da pré-candidatura na semana passada. Antes disso, Zema se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para apresentar sua intenção de disputar o Planalto. Segundo a legenda, Bolsonaro teria reagido positivamente e incentivado a pré-candidatura, com a justificativa de ampliar o número de nomes da direita no primeiro turno.

Nos últimos meses, Zema tem intensificado sua atuação com foco nacional, adotando discurso crítico ao PT e ao governo Lula. Levantamento realizado pelo jornal O TEMPO identificou cerca de 30 publicações no perfil oficial do governador no Instagram, entre abril e maio, com esse teor.

Zema também tem se posicionado sobre temas da política internacional.Recentemente, criticou as tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros e associou o problema ao que classificou como discurso “anti-americano” do governo Lula. Em entrevistas a veículos como Jovem Pan News e Folha de S. Paulo, defendeu a saída do Brasil do Brics, grupo que reúne Rússia, Índia, China, África do Sul e Brasil.

Com informações O Tempo

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