A população formiguense aguarda ansiosa pelo início da solução dos problemas que a aflige há mais de ano, na área de iluminação pública, já que, conforme anunciado oficialmente, a empresa KPL, sediada na vizinha Divinópolis, foi a escolhida para resolver este imbróglio que, se não funcionou a contento no último quadrimestre do ano anterior, quando ainda estava sob a responsabilidade da Cemig, neste ano, com a adesão do município a outro consórcio e a contratação de uma empresa lá de Goiás, piorou e muito, no que tange ao cumprimento de obrigações contratuais, ao que parece, por todas as partes envolvidas.

A falta de atendimento e a não tomada de posição por parte do município, provavelmente em razão das inúmeras cláusulas e obrigações assumidas junto ao consórcio e deste para com a contratada e o tal ‘call center’ que em última análise, deveria gerir a intermediação entre o público reclamante e a responsável pela execução dos serviços, gerou revolta e críticas reiteradas e severas à administração.

A verdade é que nada, até esta data, funcionou a contento, apesar do contribuinte continuar pagando mensalmente por um serviço inexistente. Coisas de Brasil, e como Formiga, nele se insere…

Resta-nos agora, torcer para que a KPL, assim como o município, cumpram religiosamente suas obrigações assumidas; para que o povo formiguense se livre de vez deste problema que o perturba, faz muito tempo.

 

Pelo sim ou pelo não, é bom pensarmos, ainda que simbolicamente, estamos levando certa vantagem. Se antes pagávamos mensalmente, R$ 5,80 pela manutenção de cada ponto de luz existente nesta cidade, tudo isto por um serviço que não nos era prestado, agora, ainda que tudo continue na mesma, pelo menos estaremos economizando quase 50%, se observado o valor do novo contrato (R$3,98). E se brasileiro adora a Lei de Gerson, – aquela em que ele diz que gosta de levar vantagem em tudo – certamente os formiguenses, diante da nova realidade, quem sabe em breve, não mais se lembrarão do quanto pagaram por aquele serviço que, em verdade, nunca lhes foi prestado. Afinal de contas, o preço cobrado hoje é bem menor que aquele que nos foi cobrado até ontem!

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