O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse nesse sábado (17) que quer “intensificar” a preparação de seu país para a guerra e pediu para que todas as unidades de suas Forças Armadas executem manobras em preparo para um possível conflito.

Kim supervisionou manobras de combate antiaéreo das Forças Armadas norte-coreanas e pediu para que “todas as unidades de todo o exército” promovam “um avanço na preparação para a guerra”, segundo a rede de TV estatal da Coreia do Norte KCNA.

Só neste mês, o líder norte-coreano supervisionou um teste de míssil, inspecionou fábricas de tanques e munições, fez uma rara visita à embaixada russa em Pyongyang, reafirmando a aliança do país com a Rússia, e supervisionou exercícios de disparo de tanques e treinamento de unidades de operações especiais.

A KCNA divulgou imagens das manobras realizadas nesta manhã (veja acima). Um dos trechos exibe um jato MiG-29 lançando um míssil que parecia ser a versão norte-coreana de um artefato similar de médio e longo alcance desenvolvido pela Rússia, disse à agência de notícias Reuters o analista do Instituto Coreano para a Unificação Nacional, Hong Min.

O governo de Vladimir Putin vem travando parcerias na área militar com o regime de Kim Jong-un. Em abril, após acusações da Ucrânia, a Coreia do Norte confirmou que enviou soldados de seu país para lutar ao lado de tropas russas em frentes de batalha em território ucraniano.

EUA

A Coreia do Norte também criticou nesta semana duramente o Departamento de Estado dos Estados Unidos por incluir o país asiático em uma lista de nações que não cooperam plenamente com os esforços antiterrorismo dos EUA.

Pyongyang tem sido incluída na lista todos os anos desde 1997, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

“Quanto mais os EUA provocam a Coreia do Norte com atos maliciosos desnecessários e ineficientes, mais a hostilidade irreconciliável entre a Coreia do Norte e os EUA aumentará”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte.

A RPDC tomará… medidas eficazes e adequadas para lidar com as provocações hostis dos EUA em todas as esferas.

Fonte: g1

COMPARTILHAR: