A leoa-africana Pretória, de 14 anos, morreu nessa terça-feira (11) após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante um procedimento odontológico no Zoológico de Belo Horizonte. O animal estava na capital mineira desde 15 de outubro, após ser transferido do parque Beto Carrero World, em Santa Catarina, junto com o leão-branco Mafu.

Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Pretória seria submetida a um tratamento de canal devido a uma fratura coronal nos dentes caninos inferiores, que causou exposição e possível necrose da polpa dentária. Durante o processo de anestesia, a leoa apresentou um quadro de parada cardiorrespiratória.

“Todas as medidas indicadas de ressuscitação foram executadas pela equipe, mas sem sucesso”, informou a PBH em nota. O corpo do animal será encaminhado ao Museu de Ciências Naturais da PUC Minas.

Conservação e genética dos leões-brancos

Pretória pertencia ao grupo dos leões-brancos, considerados tecnicamente extintos na natureza entre os anos de 1992 e 2004. O Zoológico de BH participa de programas nacionais e internacionais voltados à conservação de espécies ameaçadas ou já extintas em ambientes naturais.

Apesar da aparência incomum, o leão-branco não é uma espécie distinta, mas sim uma variação genética conhecida como leucismo, que ocorre em leões sul-africanos. Essa condição é causada por um gene recessivo que inibe a produção de melanina, responsável pela pigmentação da pele e dos pelos. Diferente dos albinos, os leões-brancos não apresentam alterações na visão ou outros problemas de saúde relacionados à ausência total de pigmento.

Com informações do Hoje em Dia

 

 

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