Trabalhadores da educação da rede pública estadual estão em vigília na porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na manhã desta quinta-feira (24), para pedir o apoio dos deputados pela derrubada da proposta do governo estadual ao reajuste salarial de 10,06%. Os servidores pedem uma recomposição de 33,24%, acordada pela categoria durante assembleia geral no dia 16 de março, após decreto assinado por Jair Bolsonaro (PL).

Os servidores pedem que o governador Romeu Zema (Novo) pague o piso salarial nacional da categoria.

Cerca de 20 pessoas estão em frente à Assembleia Legislativa nesta manhã. Os trabalhadores em educação da rede pública estadual prometem continuar a vigília e prorrogar a greve até o dia 31 deste mês, quando haverá uma nova assembleia geral.

A ALMG tem até o dia 2 de abril para votar com relação ao projeto, que é a data limite por conta do período eleitoral.

Aprovação do reajuste em primeiro turno

Nessa quarta-feira (23), a ALMG aprovou, em primeiro turno, o projeto de lei que autoriza o reajuste de 10,06% para todo o funcionalismo público do Estado. A proposta ainda precisa ser votada em segundo turno e deve receber emendas por parte dos parlamentares.

O governador Romeu Zema (Novo), no entanto, já afirmou que o que for alterado pela Assembleia será vetado por ele.

 

Fonte: Itatiaia

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