Sete novos radares serão instalados ao longo dos 27 quilômetros do Anel Rodoviário, em Belo Horizonte, a partir do mês de julho. Os equipamentos serão dispostos nos km 452,2, km 452,25, km 452,75, km 454,93, km 460,65, km 462,85 e km 464,61.

A expectativa, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), é de que eles comecem a funcionar entre 30 e 60 dias, após aferição e homologação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

“A gente vê com bons olhos a instalação desses radares. O objetivo não é multar, arrecadar dinheiro com isso, mas é educar as pessoas para que elas tenham consciência no trecho”, afirma o tenente Kaiser Mendonça, da Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais (PMRv), responsável pela fiscalização e por atender ocorrências no trecho.

Conforme o militar, o objetivo é de que os dispositivos fixos (do modelo que não mostra a velocidade dos veículos) ajudem a reduzir os acidentes na rodovia e, consequentemente, o número de mortes. “Muitos dos acidentes poderiam ser evitados. Hoje, a questão humana, como falta de atenção, uso do celular é responsável por 95% dos acidentes que ocorrem no trecho”, justifica.

De acordo com levantamento da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), de janeiro a junho deste ano foram 16 mortes em acidentes no Anel Rodoviário – a média é de quase três mortes por mês. A quantidade representa 61% do total de óbitos que ocorreram na rodovia no ano passado. Segundo o estudo, em 2022, foram 26 mortes no trecho. Nos seis primeiros meses deste ano, a rodovia teve ainda 383 acidentes sem vítimas.

“A gente sabe que em alguns pontos possuem buracos, que a condição da rodovia não é boa, mas a principal causa é a imprudência. Então a gente precisa instruir o motorista, infelizmente no bolso será a melhor forma de instruí-lo”, avalia o tenente. Segundo Mendonça, a Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais (PMRv) sugeriu a instalação de 30 equipamentos ao longo do anel rodoviário. No entanto, somente sete foram aprovados. “Nós listamos vários pontos, mas esses foram os autorizados pelo Dnit. São pontos de igual importância, todos são críticos”, pontua.

Fonte: O Tempo

 

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