O ex-atacante está de bem a vida por aqui e nem aí para a contestação que vem sofrendo de jogadores, ex-jogadores e parte da imprensa por causa de suas cobranças e posições políticas.

No portal Metrópoles, os detalhes desse bate-boca:

* “Casagrande detona Tiago Leifert e responde ex-jogadores: “Covardes””

O ex-jogador e colunista criticou nomes como o ex-goleiro Marcos e ex-jogadores Kaká, Rivaldo, Ronaldo e Roberto Carlos

Um dia depois de Vampeta, campeão do mundo com a seleção brasileira em 2002, ter revelado que o elenco vencedor daquela Copa do Mundo ficou insatisfeito com os comentários de Walter Casagrande, que os acusou de distanciamento do torcedor, o ex-atacante e comentarista respondeu em sua coluna no UOL os chamando de “covardes”.

Segundo ele, há uma “união” por parte dos atletas para criticá-lo em vez de fazerem o mesmo em “motivos fortes”, como assuntos políticos. Ainda, acusou jogadores de serem favoráveis a um golpe no Brasil e agirem como “papagaios de pirata” da Fifa.

Sobrou até para Tiago Leifert, antigo colega de Globo, que ficou do lado dos pentacampeões.

No texto, Casagrande afirma que o jornalista tentou lhe prejudicar – dizendo que há provas sobre isso, mas sem expô-las -, ridicularizou o comentarista na emissora e desrespeitou superiores, com moral de ser “filho de diretor”.

“Acho interessante quando se une a eles (jogadores) um jornalista esportivo que representa a burguesia reacionária que se impõe através de carteirada”, escreveu. A rixa entre os dois se potencializou quando discordaram em textos sobre a mistura da política com o futebol.

A respeito do elenco de 2002, Casagrande falou que o ex-goleiro Marcos é um “bobo da corte” do presidente Jair Bolsonaro, que ele, Rivaldo e Kaká não aceitaram o resultado das eleições presidenciais e disse que “todos os jogadores que se uniram para o atacar, sem exceção” não repetiram o gesto em movimentos antirracistas, contra a homofobia e violência contra as mulheres

“Ser campeão do mundo, como todos que venceram uma Copa pelo Brasil ao longo do tempo, é motivo de orgulho mesmo. Mas isso não significa que viraram pessoas intocáveis”, disse Casagrande, em sua coluna.

“Fico impressionado com a união dos jogadores em se defender quando são criticados por alguém, mais especificamente quando sou eu o crítico.”

“Todos esses jogadores, sem exceção, que se uniram para me atacar não se uniram para cobrar as vacinas, para incentivar a vacinação, nem contra o desmatamento. Muito menos se uniram em movimentos antirracistas, contra a homofobia, contra a violência sofrida pelas mulheres”, continuou, completando que os motivos citados por ele não são “fortes os suficientes” como quando “alguém toca na ferida”.

Casagrande seguiu com críticas mais específicas a Marcos, ídolo do Palmeiras, acusando-o de não se manifestar no caso de Robinho, ex-atacante da seleção brasileira que foi condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália.

“Gostaria de saber do ex-goleiro e pentacampeão do mundo Marcos o que ele acha do Robinho, condenado na Itália a nove anos de prisão por estupro de vulnerável, estar passeando livremente pelas praias de São Paulo. Isso não te incomoda?”, questionou, citando um envolvimento com Bolsonaro.

“Bom, não deve incomodar mesmo, porque foi um ‘bobo da corte’ do ‘reinado’ do perverso Bolsonaro. E hoje, com a queda do seu ‘rei’, só sobrou ser ‘bobo sem corte’”, continuou. Kaká, um dos jogadores insatisfeitos com Casagrande citados por Vampeta, também foi criticado pelo comentarista, junto a Rivaldo e Marcos, por supostamente serem a favor de um golpe no Brasil.

“Bom, não vou falar de todos os ‘mosqueteiros’ do penta porque não vale a pena. Até porque Rivaldo, Marcos e Kaká apoiam um golpe porque também não aceitaram a derrota democrática do ‘minto’ nas urnas”, disse.

 

Créditos: Reprodução/Blog do Chico Maia

 

Fonte: Blog do Chico Maia

 

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