Um esquema criminoso que causou um prejuízo de R$ 832 milhões foi alvo de uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria Geral da União (CGU), nesta sexta-feira (28), em Minas Gerais. A operação recebeu o nome de Parcours e também contou com apoio do Ministério Público Federal (MPF).

Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de ativos no valor do prejuízo causado. A corporação também cumpriu o afastamento de dois servidores públicos e a suspensão das atividades minerárias da empresa, que não teve o nome divulgado pela PF.

O esquema envolvia servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM) e geólogos contratados pela empresa investigada. “Esta e seus representantes são suspeitos de causarem danos à União e ao meio ambiente, no valor estimado de R$ 832 milhões.

A operação foi fruto de determinações da 3ª Vara Federal Criminal de Minas Gerais após as investigações indicarem a existência de uma associação criminosa. Conforme a PF, o esquema existia desde 2014.

O TEMPO procurou a ANM, mas, até a publicação da reportagem, o órgão federal ainda não tinha se manifestado.

 

 

Fonte: José Vítor Camilo – O Tempo

 

 

 

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