A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), deve deflagrar na próxima semana a segunda fase da Operação Farra do INSS. O foco agora será escritórios de assessoria empresarial, jurídica e de contabilidade. Segundo fontes ligadas à investigação, o objetivo é apurar como essas assessorias atuavam e se tinham conhecimento das fraudes praticadas.
A PF vai investigar, por meio de nova operação de busca e apreensão, se esses escritórios tiveram participação em crimes de lavagem de dinheiro ou em práticas semelhantes. A estratégia, porém, gera questionamentos sobre os riscos de prejuízos irreversíveis à reputação antes da conclusão das investigações.
Na semana passada, cerca de 700 agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão em diversos estados. Além do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, outros cinco servidores foram afastados cautelarmente do exercício de suas funções por decisão judicial.
De acordo com a Polícia Federal, foram identificados descontos associativos aplicados sobre aposentadorias e pensões sem a autorização dos beneficiários. Os valores eram repassados mensalmente a entidades e sindicatos representativos de aposentados e pensionistas.
Fonte: JuriNews