A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) do Rio de Janeiro identificou alguns dos alunos suspeitos de utilizar a tecnologia de inteligência artificial para criar fotomontagens de colegas nuas, de acordo com o jornal O Dia. Jovens de turmas entre o 7º e o 9º ano do Colégio Santo Agostinho, da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, estariam envolvidos no caso.

Na quarta-feira (1º), a Polícia Civil abriu inquérito para apurar uma denúncia feita no mesmo dia por pais e responsáveis de alunas do colégio, após o compartilhamento de imagens alteradas em que as adolescentes apareciam nuas.

Em nota, a instituição de ensino disse que está apurando os fatos e que vai adotar as medidas previstas no Regimento Escolar, mas não detalhou quais seriam. Em um comunicado a pais e responsáveis, a direção da escola classificou o fato como lamentável e se colocou à disposição das alunas e das respectivas famílias.

Caso o crime seja confirmado pela polícia, os alunos poderão responder como menores infratores por “simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica, por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual“, previsto no Art. 241C do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Se condenados, os jovens podem pegar até três anos de reclusão e pagamento de multa.

 

Fonte: O Tempo

 

 

 

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