O Cruzeiro divulgou o balanço financeiro de 2021 com um novo déficit de R$ 113 milhões, e, agora, a dívida ultrapassa R$ 1 bilhão. Apesar do débito, segundo os números revelados pela Raposa, os custos do futebol foram reduzidos em mais de 50% em comparação entre 2020 e o ano passado, além do aumento de receitas.

De acordo com o Cruzeiro, o saldo negativo de R$ 113 milhões é explicado por quatro fatores: R$ 60 milhões gastos de pessoal do futebol profissional, R$ 32 milhões como provisões para contingências, R$ 28 milhões de custo de acordos/indenizações de processos judiciais e R$ 25 milhões de atualização de juros e empréstimos. As dívidas de curto prazo são de R$ 360 milhões e as de longo prazo, R$ 609 milhões.

Já em relação à arrecadação, os valores aumentaram em R$ 20 milhões durante o paralelo com 2020, passando de R$ 123 milhões há dois anos para R$ 143 milhões em 2021. Os números cresceram por conta da venda da Sede Campestre II em uma transação de R$ 13 milhões somada aos aumentos em patrocínios e royalties, que passaram de R$ 33,7 milhões para R$ 37,6 milhões. Além disso, houve aumento na arrecadação dos direitos de transmissão, de R$ 40 para R$ 44 milhões.

Sobre as dívidas de curto prazo, os empréstimos passaram de R$ 14,4 milhões para R$ 33,3 milhões. Com relação aos direitos trabalhistas, os débitos pularam de R$ 90 milhões para R$ 127 milhões.

Redução de custos

Ainda conforme o balanço divulgado pelo Cruzeiro, os custos do futebol foram reduzidos em mais de 50% entre os anos de 2020 e 2021. A diminuição foi de R$ 250 milhões para R$ 120 milhões no período.

Venda de atletas 

Com a venda de atletas no ano passado, a Raposa faturou R$ 20,3 milhões em transferências. Em 2020, o número foi de R$ 23 milhões. Outros R$ 590 mil foram arrecadados por meio do mecanismo de solidariedade em 2021.

 

 

Fonte: Itatiaia

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